2 anos em um post!

Oie!

Eu sei que eu falei que postaria com mais frequência, mas novamente, falhei. Acontece que eu to com vontade de retomar esse blog, sem pressa, sem pretenção nenhuma. O último post me ajudou muito e acho que voltar a escrever vai ser bom pra mim 🙂
Quando eu estava no Brasil, comecei esse post aqui e não terminei. Resolvi então dividi-lo em duas partes, nessa primeira eu fiz um resumão da minha vida nos EUA desde que eu parei de postar por aqui.
enjoy 😉

• AuPair

Desde que eu parei de escrever, um monte de coisa aconteceu. No final de 2014 eu passei o natal e o ano novo no Brasil. A saudade tava grande e o visto ainda permitia que eu saísse do país e voltasse normalmente, então fiquei uma semana no Brasil. Foi extremamente rápido, mas muito bom ver todo mundo e ainda mais numa época tão especial pra minha família. Quando eu voltei do Brasil, eu já tinha decidido com a minha host family que iria extender o programa com eles por mais um ano. Nosso relacionamento desde o primeiro skype foi ótimo e tudo só foi melhorando a medida que o tempo foi passando. Eu posso dizer com toda a certeza do mundo, eles são a melhor família que eu poderia ter tido. Talvez eu fale mais sobre eles em outros posts, mas eu só queria deixar registrado que eles foram do começo ao fim, os melhores.

O meu segundo ano foi um pouco mais agitado na casa da minha host family, o meu kid (amor da minha vida, quem me segue nas redes sociais sabe a paixão que eu tenho por esse menino) foi diagnosticado com autismo. Nós já tínhamos suspeitado há algum tempo, em algumas atitudes dele, que ele era um um pouco diferentes das outras crianças. Ele fez vários exames e depois de longos meses ele foi diagnosticado. O médico disse que ele tem um nível bem leve de autismo e que com os tratamentos corretos, em alguns anos, seria imperceptível.

Em meio a tudo isso, meus hosts estavam querendo mudar de cidade, eles queriam sair de San Francisco e ir pra uma cidade mais afastada, com uma casa maior e com mais espaço pro meu kid. Isso me assustou muito quando eles me falaram, porque eu estava super acostumada com San Francisco, todos os meus amigos estavam lá, eu não dependia deles e nem do carro deles (porque eu não dirigia) pra fazer nada. Enfim, no fim eles enrolaram tanto pra se mudar que eu sai de lá faz 8 meses e eles ainda não se mudaram hahaha

O natal do meu segundo ano eu já não podia mais sair do país por causa do meu visto, então eu, a Daff e mais 2 amigas fomos passar o natal em Lake Tahoe. Como estávamos no inverno e em Lake Tahoe neva, nós decidimos esquiar. Foi a minha primeira vez e confesso que odiei! Eu não fazia ideia de como aquilo funcionava, eu deveria ter feito umas aulas antes, mas sabe como vida de AuPair é né, pobre! hahaha Então eu fui na cara e na coragem e perdi a conta de quantas vezes eu cai e o tanto de neve que entrou dentro da minha roupa.
Fora o frio que eu passei naquele dia, assim que terminamos e entramos no carro, eu não conseguia mexer minhas mãos de tão frio, foi horrível. Não quis ver neve e pensar em esquiar por um bom tempo! hahaha Hoje em dia eu já estou considerando tentar de novo, pra tirar esse trauma, veremos!
Foi o meu primeiro natal longe da minha família, nós reservamos um jantar em um restaurante nas montanhas e depois voltamos pro hotel e ficamos dançando e bebendo, foi bem divertido. Estar passando uma data tão especial com amigas que eu amo tanto, foi demais.

Depois do natal e ano novo eu só tinha mais 4 meses com a minha família (meu ano acabou em abril/2016) e o plano era que eu continuaria nos EUA depois que meu programa de AuPair acabasse, a princípio eu iria mudar meu status pra turista e futuramente eu tentaria mudar pra estudante.

Meu kid também começou a ir pra escola 3 vezes na semana, então nos últimos 3 meses de AuPair eu só trabalhava 2 vezes por semana. Isso só prova o quão legal meus hosts eram. Nesse tempo livre eu comecei a procurar casa pra morar junto com a Daff e comecei o processo de troca de status.

Os últimos meses passaram voando, meu ultimo dia foi dia 18 de Abril e meus hosts me levaram pra jantar num restaurante que eles sempre comentavam que iam me levar mas nunca tivemos a oportunidade. Comemos um monte, relembramos de muita coisa que vivemos nos últimos 2 anos e foi incrível, como sempre. No final, eles me deram um colar que dentro tinha uma foto minha com o meu kid e um cartão com a mensagem mais linda do mundo. Nem preciso falar que eu chorei até não poder mais né? Alias, todos choramos, eu de um lado da mesa e meus hosts do outro.

Desde o quando eu vi a fotos deles no meu perfil da APC eu soube que eram eles, e ai nossas conversas no Skype e tudo que eu vivi em 2 anos só provaram isso. Eu nunca tive uma discussão com eles, nunca olharam torto pra mim, sempre resolvemos tudo como um time. Nosso relacionamento não era de família, era de uma equipe, eu tava ali pra ajudar eles, eu ajudava eles e eles me ajudavam. Eles me pediam opinião sobre a educação do meu kid e eu também sempre ia atrás de sites, vídeos, artigos que pudessem ajudá-lo em cada fase que ele passava.
Tinhamos um ótimo relacionamento, mas nunca misturamos muito as coisas. Eu sabia respeitar o espaço deles e eles respeitavam o meu. Estávamos os três focados 100% no bem estar do meu kid, acho que por isso que deu tão certo.

• Pós AuPair

Assim que eu acabei meu ano, eu já tinha um emprego. Fui em sites de nanny dos EUA (pra quem quiser saber: UrbanSitter e Care) e mandei mensagem pra algumas famílias. Fiz entrevista com duas e fechei com uma família com um menino de 2 meses. Pensa num serzinho pequeno! A mãe parecia legal, o menino praticamente dormia o dia inteiro, a localização era boa (eles moravam perto dos meus hosts, então eu já conhecia a área) e o salário também.

Assim que eu sai da casa dos meus hosts eu ainda não tinha uma casa pra morar, porque em San Francisco, casas são extremamente caras. Eu e a Daff chegamos a ver uma kitnet pra alugar, mas a localização era péssima, o valor altíssimo e o lugar extremamente pequeno, não daria pra colocar nem metade das nossas coisas. Bom, ainda estávamos sem lar, até que meu host me ofereceu pra ficar na casa do pai dele por duas semanas enquanto ele estava no Brasil. Ta aí mais uma prova de que meus hosts eram os melhores.
Fiquei na casa do pai do meu host, e foi incrível, ele mora num flat num bairro super nobre de SF, ou seja, me senti A rica por duas semanas hahaha

Eu tinha mais 2 dias na casa do pai do meu host quando a Daffny conseguiu achar um quarto pra gente. Iríamos dividir um quarto numa casa com uma mãe e dois filhos. A dona da casa era super simpática e fechamos tudo logo na primeira visita. Primeiro porque não tínhamos tempo e depois porque realmente gostamos do quarto. O preço não era dos mais baratos, mas pro padrão de San Francisco, estava ótimo. Fora que apesar de ser um pouco longe do centro da cidade, era perto de uma academia, mercado, Target, CVS, Walgreens, ponto de ônibus… E quando eu digo perto, eram 3 minutos andando de casa. Esse quarto caiu do céu pra gente.

Depois de moradia e emprego arrumado, foi só alegria. Ser AuPair é ótimo, mas ganhar $200 pode semana ninguém merece né? E mesmo que eu pagasse, aluguel, transporte e comida, ainda sobrava mais dinheiro no final de cada semana do que como AuPair.

Meu emprego de uma forma geral era bom, mas como o baby era muito pequeno, eu não tinha muita coisa pra fazer com ele, e pra piorar, de terça e quinta a mãe dele ficava em casa, e aí eu ficava muito tensa porque eu queria arranjar coisas pra fazer com ele, mas simplesmente NÃO TINHA o que fazer! haha

Fiquei nesse emprego por 4 meses até que um belo dia a mãe me disse que não precisaria mais de mim porque ela iria sair do emprego dela e ficaria em casa pra cuidar do filho. Confesso que eu fiquei aliviada pois eu já não estava aguentando mais não ter o que fazer com aquele baby, e eles moravam num lugar muito longe de tudo. Pra eu chegar na rua principal (que era perto da onde meus hosts moravam) eu tinha que descer muitas ruas, e pra subir depois com o carrinho, era um pesadelo!

A mãe me deu 1 mês pra eu achar um outro emprego e eu consegui em 2 semanas, dessa vez eu fui cuidar de uma menina de 1 ano e meio no melhor bairro de San Francisco, perto de muitos lugares legais, e o melhor: ruas planas!
Se você já foi alguma vez pra San Francisco sabe que lá só tem morros, e achar uma área plana, é praticamente impossível.
Eu me apaixonei pela menina logo na primeira visita, a mãe também era demais, e nos demos muito bem! E pra melhorar, eu iria ganhar mais do que na outra casa!

Nesses 6 meses (tempo de validade do status de turista) foi muito bom. Eu conheci muita gente legal, saí muito, mas muito mesmo. Aproveitei tudo que eu podia, saía praticamente de segunda a segunda, todo dia tinha alguma coisa pra fazer. Como eu não morava mais com hosts parents, podia sair e chegar a hora que eu quisesse, que época boa haha.
Também foi quando eu fiz minhas tatuagens, eu tinha feito a minha primeira quando eu era AuPair ainda, mas meio escondido dos meus hosts porque minha host disse uma vez que não gostava de tatuagens. Como eu fiz a minha dentro do dedo, não achei necessário contar pra ela haha.
Mas acabei fazendo mais 4 nesses seis meses e já estou planejando as próximas. Ô negocio que vicia hein!

Também visitava meus hosts e meu kid sempre, eu ia lá a cada 15 dias almoçar ou jantar com eles. Também sempre fazia extra pra eles, pra eu matar a saudade do meu filho e pra ganhar uns Obamas a mais. Nós mantemos uma relação muito boa e nos falávamos sempre.

Meus status de turista venceu em Novembro, saí da casa em que eu estava trabalhando mais ou menos 2 semanas antes de voltar pro Brasil. Minhas ultimas semanas foram um caos, eu tive que me desfazer de mais da metade das minhas coisas pra voltar pro Brasil. Tive que dar muita coisa que eu gostava, foi dolorido, mas fazer o que né, ninguém mandou comprar o mundo todo em 2 anos e meio hahaha

Bom, fiz minhas despedidas, chorei tudo que eu não chorei em 2 anos e meio, e no meu ultimo dia, fui realizar um sonho que eu tinha desde que eu cheguei nos EUA: ir num jogo da NBA!
Eu viciei em basquete assim que eu cheguei aqui e peguei paixão pelos Warriors, assistia a todos os jogos, mas nunca ao vivo. Então eu e a Daff fomos ver o jogo, foi lindo maravilhoso, amei do começo ao fim!
Quando chegamos em casa, foi a hora de me despedir da pessoa mais importante que eu tinha nos EUA, a Daff. (meu voo era de madrugada, então quando eu saísse, ela estaria dormindo) Eu não consigo explicar em palavras tudo que a gente viveu juntas, tudo que a gente dividiu,o tanto de risadas que já demos, o tanto de miles que a gente já percorreu juntas, o tanto de segredos que já compartilhamos, o tanto que já conversamos e muito, muito mais. Ela era minha família lá, e a única pessoa que eu conversava da hora que eu acordava a hora que eu ia dormir (mesmo quando morávamos juntas haha). Foi difícil, teve choro pra dar e vender, mas mesmo com essa despedida, eu sei que ganhei uma irmã pra vida toda.

Meu voo era ás 5am. Acordei ás 2am, peguei minhas mil malas e fui pro aeroporto rumo ao Brasil ver minha família que eu não via há 2 anos.

 

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Road Trip – California/ Nevada/ Arizona

Oieeee! Quanto tempo Jesus! Odeio postar praticamente uma vez por mês, mas confesso que as vezes a falta de ideias de post + uma pitada de preguiça, faz esse blog não ser tão ativo como eu gostaria. Tentarei mudar isso, prometo!

Vim falar pra vocês hoje sobre a road trip que eu fiz no feriado de columbus day, a umas semanas atrás. Aqui nos EUA não tem essa coisa de emendar feriado que nem no Brasil, o feriado é sempre na segunda-feira, independente do dia do feriado em si.
Então, como vocês podem imaginar, 3 dias e 3 estados foi bem cansativo, mas confesso que estou pegando muito gosto de passar horas dentro de um carro vendo paisagens maravilhosas!

Bom, nossa viagem começou na sexta de noite. Tivemos que alugar um carro, já não poderíamos usar o carro da Daffny pois seriam muitas milhas que iríamos rodar. Alugamos pela Fox o carro mais barato que eles tinham, um Ford Focus.
Depois de pegar o carro, eu e a Daff fomos buscar nossas companheiras de viagem, a Michelle, uma americana e a Bea, uma alemã.
Com todas no carro, partimos em rumo pra nossa primeira cidade, Ridgecrest á 6 horas, ainda na Califórnia. Paramos nessa cidade mesmo só para dormir e seguir viagem no dia seguinte. Ficamos hospedadas em um hotel bem simples mas que foi ótimo para um banho e cama!

No dia seguinte seguimos para nosso primeiro destino: Death Valley, um parque nacional colado com Nevada.
A Daff tinha lido que esse parque era um deserto com uma estrada bem difícil de se andar, mas leu também que um cara com um carro parecido com o que tínhamos, sempre ia pra lá e nunca teve problema nenhum.
Como queríamos conhecer o parque e ver também as hot springs (piscinas naturais) que tinham lá, resolvemos arriscar.

Quando entramos no parque, já sentimos que a estrada seria tensa pois nosso carro era muito baixo e a estrada era de terra com muitas pedras, ou seja, as pedras ficavam batendo toda hora na parte debaixo do carro. Bem tenso, mas somos brasileiras e não desistimos nunca!
Mesmo sem sinal no celular, sem mapa e com absolutamente NINGUÉM naquele lugar, seguimos firmes e fortes! Muita loucura, mas fomos assim mesmo, com emoção! hahaha

No caminho para Death Valley

No caminho para Death Valley

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Companheiras de viagem!

Companheiras de viagem!

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No meio do deserto

No meio do deserto

Gravei um vídeo pra vocês terem noção do NADA em que estávamos! hahahaha Já peço desculpas pois o vídeo está bem tremido, mas é só pra ter ideia de como era lá mesmo =)

Apesar da estrada ser BEM tensa, valeu cada minuto nela, a paisagem é incrível, é de tirar o fôlego. Nenhuma das fotos faz jus a real beleza que é aquilo. Quero com certeza voltar lá, mas dessa vez com um carro apropriado! hahaha

Depois de 3hrs andando, finalmente achamos a hot springs! Assim que chegamos lá, vimos que era um lugar de nudismo! HAHAHAHAHA Só tinha homens e mulheres com 50 anos pra cima peladões! Eles estavam acampando lá e tem um cara que mora lá, não sei como ele consegue, mas né…
No fim, foi bem engraçado, eles foram uns amores com a gente, assim que a gente explicou a situação em que viemos, eles nos deram um mapa, fizeram uma explicação de como sair dali e ainda nos deram gasolina ❤ Como existe gente boa nessa vida né? Ainda podemos ter fé na humanidade sim =)

O lugar é lindo, naquele lugar tem 3 piscinas naturais, 2 bem quentes e a outra era mais geladinha, uma delícia!

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Na volta, estávamos com medo de anoitecer com a gente ainda naquela estrada. Mas depois de 3hrs, finalmente saímos do parque e entramos na estrada normal, rumo a Vegas ❤

Mas, como nem tudo é perfeito, depois de andarmos 1hr, nosso pneu furou quase na entrada de Vegas! Nossos santos são tão bons e amam tanto a gente que esperou a gente ir pra um lugar onde tínhamos comunicação pra acontecer isso! hahaha
Já era meia noite, estávamos mortinha da Silva e tivemos que esperar 1:30hr até o seguro chegar pra trocar o pneu pra gente.
Depois do pneu trocado, fomos para o nosso hotel em Vegas. Ficamos num hotel nadaaa luxuoso e bem do feio, tanto o hotel, quanto as pessoas que estavam hospedadas lá. Mas pelo preço, tava ótimo!

O plano do dia seguinte era fazer Grand Canyon, Antelope Canyon e a Rota 66. Mas como tínhamos que trocar o pneu do carro (pois não pode andar muito com o step), decidimos fazer só o grand canyon e a rota 66.

No dia seguinte, antes de ir pro Grand Canyon, decidimos ir tirar fotos na placa de Las Vegas. Lembram que eu disse no post de Vegas que nós não conseguimos ir lá? Pois dessa vez nos fomos e tiramos a famosa foto! Fiquei muito feliz que deu certo!

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Não tem como ser triste em Vegas!

Não tem como ser triste em Vegas!

Bom depois da placa, seguimos para o Grand Canyon. Quando chegamos lá, descobrimos que tínhamos dois jeitos de ver o parque, ou pagávamos 45$ e entrávamos no parque, ou pagávamos 75$ e íamos pra um lugar com uma vista incrível e que dava pra ver o parque todo.
Como vocês já podem imaginar, não fizemos nem um e nem outro por que$tões monetária$. Tínhamos a doce ilusão de que seria de graça. Ficamos muuuuuuuito chateadas pq queríamos muito ter visto o Grand Canyon =(

Paisagens feias no caminho que nos consolaram… hahahaha

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Depois de conformadas com a tragédia (exageraaada hahahaha) seguimos rumo a rota 66!
Andamos uns 40 minutos até chegarmos na estrada e quando chegamos adivinhem? uma estrada normal como qualquer outra! HAHAHAHA Estávamos em uma parte muito pequena dela, pois ela cruza praticamente o país todo, por isso que é tão conhecida.
Valeu muito a pena andar pelo menos um pouquinho nela.
Decidimos então parar pra jantar em um restaurante muuuuito do fofo. E assim que paramos o carro, vimos no chão uma pintura enoooooorme escrito “route 66” hahaha apaixonei.

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Restaurante mais fofo da vida!

Restaurante mais fofo da vida!

Na nossa ultima noite, reservamos um hotel na cidade de Tonopah, uma cidade do meio do nada, mais ou menos umas 6hrs de San Francisco, assim não teríamos que dirigir tanto no dia seguinte #TraumaDeSeattle!

Depois de dirigirmos umas 4hrs, chegamos em Tonopah e genteeeeeeeee, que cidade mais macabra é aquela?? Sabe aquelas cidades de filme de terror? acho que todos os filmes se inspiraram em tonopah hahahaha.
A cidade é uma rua praticamente, cheio de hotéis sinistros. A placa de um dos hoteis era com um bebê bem do estranho, tinha outro hotel que era de palhaço (odeio palhaços) e o nosso era uma nota 6 em nível de bizarrice. Chegamos lá 00:30 e não tinha uma alma na rua, a não ser por dois meninos que estavam na porta do hotel parados olhando pra gente. SINISTRO. Aí as meninas tentaram chamar alguém na recepção e não tinha ninguém. Os meninos sumiram e quando eu fui ver, eles estavam subindo pro telhado do hotel (era um hotel baixinho, 2 andares) GENTE, pq né? achei bem do estranho.

Ninguém nos atendeu lá, então nós resolvemos ir pra um hotel mais conhecido, o Best Western, que tem vários espalhados pelos país. Seria mais caro, mas pelo menos era de confiança.
Quando entramos na recepção, tinha uma música bem macabra, aquelas óperas bem de medo sabe? hahahaha Ai um senhor com umas unhas bem grandes e uma cara de filme de terror veio atender a gente! hahahaha Ai gente, to rindo agora mas na hora deu muito medo.
No fim, ele era bem simpático e nos deu desconto pelo quarto ❤
O quarto era um sonho, bem confortável e aconchegante. No dia seguinte, tomamos café da manhã no hotel (aqui não é comum hotel oferecer café da manhã, então os que oferecem, são uma maravilha!) e voltamos pra San Francisco ❤

E claro que na volta, mais paisagens lindas de morrer ❤

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Uma amiguinha no meio da rua

Ufaaaaa, falei demais! hahaha Mas essa foi minha viagem! Espero que vocês tenham gostado e espero que não tenha ficado muita coisa pra vocês lerem, quis detalhar bem! hahaha

Vou fazer uma tabela dos custos aproximado de cada coisa pra vocês terem uma ideia de quanto se gasta mais ou menos pra fazer uma road trip. Lembrando que varia muito dependendo do lugar, carro e hoteis!
Ah, e nós levamos comida, então não tivemos gasto com alimentação.

CARRO– $220 (foi mais caro pois somos menores de 25 anos e tivemos pagar uma taxa do seguro e outra por causa do pneu furado)
HOTEIS– $270 ($50 na primeira noite, $80 na segunda e $140 na terceira)
GASOLINA– $227

É isso! Olhando assim parece que foi bem caro, mas estávamos em 4 então não ficou pesado =)

Ah, e pra quem quiser planejar uma road trip, aconselho muito esse site aqui https://roadtrippers.com/
Você coloca o ponto de partida e o de chegada, e ele calcula mais ou menos quanto que vai ser gasto em gasolina e te fala os pontos legais de se ver no caminho. Bem interessante, vale a pena dar uma olhada!

Falei demais, beijos!

 

Linkin Park – Carnivores Tour

Oi genteee!!

Acho que uma das mil vantagens de vir fazer intercâmbio nos EUA, é que as maiores bandas vivem aqui. Logo, o acesso para um show é muito mais fácil e barato (não tanto, mas bem mais barato que no Brasil).
E quem me conhece pelo menos um pouco, sabe que eu sou louca por Linkin Park desde sempre! Lembro que a primeira vez em que eu os ouvi foi com minhas primas e com certeza eu tinha menos que 9 anos. Na época lembro que pensei que era muita gritaria.
Aí em uma outra oportunidade, uma outra prima minha tinha um CD pirata deles (olha que mal exemplo) e queria jogar fora. Eu falei pra ela me dar e comecei a escutar de verdade. Pronto, foi amor a primeiro ouvido HAHAHAHAHA. É minha banda preferida desde então.
Quem me conhece, sabe também da minha paixão pelo Mike Shinoda. Por alguns anos, algumas pessoas realmente acreditavam que meu sobrenome era Shinoda #Quemdera. Tenho mil histórias pra contar de coisas que eu fiz e do quanto eu sou apaixonada por ele, mas vou deixar em off pra vocês não me acharem louca, só digo que as fans de One Direction ficariam no chinelo perto das minhas histórias HAHAHA ok, não é pra tanto.
Mas eu ainda tenho esperança de que um dia, ele vai me ver e perceber que eu sou o grande amor da vida dele #Tenhofé! hahahaha

Pois bem, tudo isso pra falar que eu fui no show deles sexta-feira! Já tinha ido em um show deles em 2012 quando eles foram pra São Paulo, e eu chorei que nem um neném! Dessa vez eu não chorei, mas foi emocionante da mesma forma.
Você ver sua banda preferida tocando ao vivo, não tem preço. E sem querer ser puxa saco, mas eles cantando ao vivo é igualzinho ao CD, perfeito!

Além de Linkin Park, também teve 30 Seconds to Mars. Não sou muito fã e quando chegamos, eles já estavam terminando o show. Então só vi um pouco da beleza do Jared Leto. Tudo bem, depois eu mando uma mensagem pra ele e a gente se encontra, fofo. Que o Mike Shinoda não leia isso. (sou louca? sim)

Mas gente, preciso falar uma coisa! Agora eu entendo pq que todo artista que vai pro Brasil fala que somos o melhor público. Vocês acreditam que aqui ninguém pula, canta e grita?? Fica todo mundo paradinho vendo o show! Af! Não dá não, eu fui louca mesmo e gritei o show todo, pulei que nem uma retardada e cantei até não poder mais. Show bom é assim ❤

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Eu imitando meu maridinho <3

Eu imitando meu maridinho ❤

Companheiras de show!

Companheiras de show!

Como vocês puderam notar, fiquei bem longe do palco, mas deu pra ver bem pois o local era tipo de teatro sabe, o palco “embaixo” e o publico ficava pra cima. E o importante foi ver, não importando a distancia =)

É isso gente, só vim aqui compartilhar com vocês uma das melhores noites da minha vida e falar pra você, AuPair, não perder a oportunidade de ir em um show de uma banda que você gosta enquanto estiver aqui. Ganhamos uma miséria, mas vale cada centavo. ❤

Beijos!

California Academy of Sciences

Hello people! Como vocês estão?

Aqui tá um calor de raaaaachar o coco, sei que no Brasil está bem frio e quis começar o post assim pra fazer inveja pra vocês HAHAHAHA. Não me odeiem ˆˆ
Sempre disse que odiava o calor e que queria morar em uma cidade onde fazia frio sempre!
Pois bem, depois de umas semanas de muito frio aqui em San Francisco, onde eu estava meio triste mas não sabia pq, finalmente o sol apareceu na semana passada e gente, eu nunca na minha vida fiquei tão feliz ao sentir calor, ao ver aquele dia lindo lá fora, com o sol estalando! Sério, quem me conhece sabe que eu jamais falaria isso na vida. Mas realmente eu fiquei feliz pelo calor!
Queria uma cidade fria, mas Deus sabe o que faz e a gente só entende depois né?

Enfim, só queria compartilhar isso com vocês! hahaha

Depois dessa introdução desnecessária, vamos para o que interessa, minha visita ao museu “California Academy of Sciences”! Eu e a Daffny fomos a umas semanas atrás e simplesmente amamos! Pra mim, é o melhor museu que eu já fui =D (o que é fácil dizer, pois não visito muitos museus hahaha)

Umas quatro semanas atrás, nós estávamos sem ideia do que fazer por aqui. Acabei pedindo umas dicas pra minha host e ela nos indicou esse museu, mas quando fomos ver o preço, caímos pra trás e desistimos na hora. Não que 34 dólares seja o fim do mundo, mas pra duas Au Pairs perto de irem pra Vegas (sim, vamos pra Vegas e falo disso no final do post!!!), é de cortar o coração.
Acabei comentando com a minha host que não tínhamos ido por causa do preço e ficou por isso mesmo.

Até que na semana em que eu completei 3 meses aqui, recebo um cartão deles me parabenizando por esses meses, me elogiando pelo meu trabalho, falando que eles gostam muito de mim eeeee, junto do cartão tinham 2 tickets pro museu! OLHA QUE FOFOOOOOOS! Nossa, fiquei tão feliz gente! Eles não tinham obrigação nenhuma de me dar os tickets, muito menos dar dois!
Eles falaram que esse museu é um lugar que eu tinha que visitar pois era incrível, e por isso me deram os ingressos!

Aí lá fomos nós super empolgadas num domingo conhecer o museu. Ele fica dentro do Golden Gate Park (um parque parecido com o Central Park em NYC, é ENOOOORME!) e lá dentro tem planetário, que eu nunca tinha ido em um antes e PIREI, tem pinguins, jacaré, peixes, uma estufa e muitas outras coisas!
Maas vamos as fotos que é o que realmente interessa!

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Entrada do Museu

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Estrela do mar na entrada do museu

Logo que chegamos, vimos que precisávamos de ingressos pra entrar no planetário, não era pago, mas precisávamos reservar nossa entrada. Fomos lá e a próxima atração seria dali a 1hr30min mais ou menos.
Então resolvemos ir na parte dos peixes!

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Olha o tamanho desse peixe abaixo! Fiquei com medo dos olhos dele! hahaha

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Sim, tem um homem ali dentro do aquário e ele estava conversando com esse cara da frente, juntos eles estavam fazendo uma apresentação onde eles contavam sobre curiosidades dos peixes, do mar e histórias também. Achei um máximo! E o aquário era enooorme, ficamos encantadas com os peixinhos!

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Essa parte é muuuuito maneira, todos podem tocar nas estrelas do mar! A água é MEGA gelada e as estrelas são fofinhas, own!

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Em frente de um, dos mil aquários que tem lá!

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Ainda nessa área dos peixes, tem uma parte onde você passa por um “túnel” de peixes! hahaha meio difícil de explicar, por isso filmei pra vocês entenderem, olha que demais!


Olha esse jacaré que giganteeee, sim é de verdade! E também tem uma tartaruga ali no fundo escondidinha, fofa.

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Depois disso, fomos na estufa! Gente que lugar quente, pqpp!! Suamos demais ali dentro. Mas é lindo e valeu a pena as gotinhas de suor!

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Lindo né?!

Aí depois, fomos para o planetário! Infelizmente não deu pra tirar fotos lá. Mas eu amei, eles contam a história da terra e explicam o que tem além da nossa galáxia. Eu amo esse assunto e pirei na apresentação! Amei amei amei!

Por último, fomos ver os pinguins!!! Estava tão ansiosa pra isso, não sei como deixei por último!
Na parte onde eles ficam, lembra bastante o museu de NYC o “American Museum of Natural History” por causa dos animais empalhados (nem sei se esse é o nome correto, enfim). O de nyc é bem mais completo, confesso, mas não tem planetário! ahá!

Não tirei muita foto dos animais empalhados pois eu já tinha visto em NYC, mas achei essas zebrinhas demais!

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Ai, fala sério esses pinguins!! Que lindos, né? Queria roubar um pra mim? Sim!
Eles ficavam pulando na água e não me deixava tirar uma foto legal. Aí ficaram essas mesmo!

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Tinha MUITA mais coisas pra ver, mas fomos embora depois dos pinguins pois o museu já estava fechando :(((
Mas acredito que vimos as partes mais legais e interessantes!

Bom, essa foi nossa visita, eu ameeeei esse museu demais! Recomendo a todos que vierem pra SFO!
Espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu =)

Ah! Como eu disse lá em cima, estou indo pra Vegas essa semana pra comemorar o aniversário da Daffny (parabéns miga!!!) vamos passar o fds e quando eu voltar eu faço um post pra vocês!
Quem quiser acompanhar minha viagem, me segue do insta que eu vou postar muitas fotinhas!!

Beijos no coração!

Shark Tooth Beach

Hello people!

Hoje vim mostrar pra vocês uma praia que eu fui a um tempinho atrás com a Daff, a Shark Tooth Beach.

Também conhecida como Shark Fin Cove, é uma praia bem pequena e fica escondida em Davenport, no caminho pra Santa Cruz. Para achar essa praia foi um sufoco!
Chegamos a ir até Santa Cruz, achando que era lá. Na volta, no meio da estrada, paramos num restaurante pra almoçar e resolvemos perguntar pra garçonete se ela sabia onde ficava essa praia. Ela falou que estávamos praticamente na frente!

Chegamos lá e realmente a praia é escondida! Tivemos que descer um morro bem alto pra chegar lá. Mas valeu a pena pois a praia é linda! É em pequena, mas vale a pena #rimei
O clima, pra variar, estava bem feio, mas nem ligamos pois é lindo demais!
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E dá pra acreditar que esse clima feio estava só na praia? Assim que subimos o morro de volta pra estrada, o sol estava lá! Vai entender…

Na volta pra casa, nos deparamos com um farol lindo. Claro que precisamos parar pra tirar fotos!

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Lindo né?! É por essas e outras que estou cada vez mais apaixonada pela Califórnia!
Espero que tenham gostado!
Beijos!