2 anos em um post!

Oie!

Eu sei que eu falei que postaria com mais frequência, mas novamente, falhei. Acontece que eu to com vontade de retomar esse blog, sem pressa, sem pretenção nenhuma. O último post me ajudou muito e acho que voltar a escrever vai ser bom pra mim 🙂
Quando eu estava no Brasil, comecei esse post aqui e não terminei. Resolvi então dividi-lo em duas partes, nessa primeira eu fiz um resumão da minha vida nos EUA desde que eu parei de postar por aqui.
enjoy 😉

• AuPair

Desde que eu parei de escrever, um monte de coisa aconteceu. No final de 2014 eu passei o natal e o ano novo no Brasil. A saudade tava grande e o visto ainda permitia que eu saísse do país e voltasse normalmente, então fiquei uma semana no Brasil. Foi extremamente rápido, mas muito bom ver todo mundo e ainda mais numa época tão especial pra minha família. Quando eu voltei do Brasil, eu já tinha decidido com a minha host family que iria extender o programa com eles por mais um ano. Nosso relacionamento desde o primeiro skype foi ótimo e tudo só foi melhorando a medida que o tempo foi passando. Eu posso dizer com toda a certeza do mundo, eles são a melhor família que eu poderia ter tido. Talvez eu fale mais sobre eles em outros posts, mas eu só queria deixar registrado que eles foram do começo ao fim, os melhores.

O meu segundo ano foi um pouco mais agitado na casa da minha host family, o meu kid (amor da minha vida, quem me segue nas redes sociais sabe a paixão que eu tenho por esse menino) foi diagnosticado com autismo. Nós já tínhamos suspeitado há algum tempo, em algumas atitudes dele, que ele era um um pouco diferentes das outras crianças. Ele fez vários exames e depois de longos meses ele foi diagnosticado. O médico disse que ele tem um nível bem leve de autismo e que com os tratamentos corretos, em alguns anos, seria imperceptível.

Em meio a tudo isso, meus hosts estavam querendo mudar de cidade, eles queriam sair de San Francisco e ir pra uma cidade mais afastada, com uma casa maior e com mais espaço pro meu kid. Isso me assustou muito quando eles me falaram, porque eu estava super acostumada com San Francisco, todos os meus amigos estavam lá, eu não dependia deles e nem do carro deles (porque eu não dirigia) pra fazer nada. Enfim, no fim eles enrolaram tanto pra se mudar que eu sai de lá faz 8 meses e eles ainda não se mudaram hahaha

O natal do meu segundo ano eu já não podia mais sair do país por causa do meu visto, então eu, a Daff e mais 2 amigas fomos passar o natal em Lake Tahoe. Como estávamos no inverno e em Lake Tahoe neva, nós decidimos esquiar. Foi a minha primeira vez e confesso que odiei! Eu não fazia ideia de como aquilo funcionava, eu deveria ter feito umas aulas antes, mas sabe como vida de AuPair é né, pobre! hahaha Então eu fui na cara e na coragem e perdi a conta de quantas vezes eu cai e o tanto de neve que entrou dentro da minha roupa.
Fora o frio que eu passei naquele dia, assim que terminamos e entramos no carro, eu não conseguia mexer minhas mãos de tão frio, foi horrível. Não quis ver neve e pensar em esquiar por um bom tempo! hahaha Hoje em dia eu já estou considerando tentar de novo, pra tirar esse trauma, veremos!
Foi o meu primeiro natal longe da minha família, nós reservamos um jantar em um restaurante nas montanhas e depois voltamos pro hotel e ficamos dançando e bebendo, foi bem divertido. Estar passando uma data tão especial com amigas que eu amo tanto, foi demais.

Depois do natal e ano novo eu só tinha mais 4 meses com a minha família (meu ano acabou em abril/2016) e o plano era que eu continuaria nos EUA depois que meu programa de AuPair acabasse, a princípio eu iria mudar meu status pra turista e futuramente eu tentaria mudar pra estudante.

Meu kid também começou a ir pra escola 3 vezes na semana, então nos últimos 3 meses de AuPair eu só trabalhava 2 vezes por semana. Isso só prova o quão legal meus hosts eram. Nesse tempo livre eu comecei a procurar casa pra morar junto com a Daff e comecei o processo de troca de status.

Os últimos meses passaram voando, meu ultimo dia foi dia 18 de Abril e meus hosts me levaram pra jantar num restaurante que eles sempre comentavam que iam me levar mas nunca tivemos a oportunidade. Comemos um monte, relembramos de muita coisa que vivemos nos últimos 2 anos e foi incrível, como sempre. No final, eles me deram um colar que dentro tinha uma foto minha com o meu kid e um cartão com a mensagem mais linda do mundo. Nem preciso falar que eu chorei até não poder mais né? Alias, todos choramos, eu de um lado da mesa e meus hosts do outro.

Desde o quando eu vi a fotos deles no meu perfil da APC eu soube que eram eles, e ai nossas conversas no Skype e tudo que eu vivi em 2 anos só provaram isso. Eu nunca tive uma discussão com eles, nunca olharam torto pra mim, sempre resolvemos tudo como um time. Nosso relacionamento não era de família, era de uma equipe, eu tava ali pra ajudar eles, eu ajudava eles e eles me ajudavam. Eles me pediam opinião sobre a educação do meu kid e eu também sempre ia atrás de sites, vídeos, artigos que pudessem ajudá-lo em cada fase que ele passava.
Tinhamos um ótimo relacionamento, mas nunca misturamos muito as coisas. Eu sabia respeitar o espaço deles e eles respeitavam o meu. Estávamos os três focados 100% no bem estar do meu kid, acho que por isso que deu tão certo.

• Pós AuPair

Assim que eu acabei meu ano, eu já tinha um emprego. Fui em sites de nanny dos EUA (pra quem quiser saber: UrbanSitter e Care) e mandei mensagem pra algumas famílias. Fiz entrevista com duas e fechei com uma família com um menino de 2 meses. Pensa num serzinho pequeno! A mãe parecia legal, o menino praticamente dormia o dia inteiro, a localização era boa (eles moravam perto dos meus hosts, então eu já conhecia a área) e o salário também.

Assim que eu sai da casa dos meus hosts eu ainda não tinha uma casa pra morar, porque em San Francisco, casas são extremamente caras. Eu e a Daff chegamos a ver uma kitnet pra alugar, mas a localização era péssima, o valor altíssimo e o lugar extremamente pequeno, não daria pra colocar nem metade das nossas coisas. Bom, ainda estávamos sem lar, até que meu host me ofereceu pra ficar na casa do pai dele por duas semanas enquanto ele estava no Brasil. Ta aí mais uma prova de que meus hosts eram os melhores.
Fiquei na casa do pai do meu host, e foi incrível, ele mora num flat num bairro super nobre de SF, ou seja, me senti A rica por duas semanas hahaha

Eu tinha mais 2 dias na casa do pai do meu host quando a Daffny conseguiu achar um quarto pra gente. Iríamos dividir um quarto numa casa com uma mãe e dois filhos. A dona da casa era super simpática e fechamos tudo logo na primeira visita. Primeiro porque não tínhamos tempo e depois porque realmente gostamos do quarto. O preço não era dos mais baratos, mas pro padrão de San Francisco, estava ótimo. Fora que apesar de ser um pouco longe do centro da cidade, era perto de uma academia, mercado, Target, CVS, Walgreens, ponto de ônibus… E quando eu digo perto, eram 3 minutos andando de casa. Esse quarto caiu do céu pra gente.

Depois de moradia e emprego arrumado, foi só alegria. Ser AuPair é ótimo, mas ganhar $200 pode semana ninguém merece né? E mesmo que eu pagasse, aluguel, transporte e comida, ainda sobrava mais dinheiro no final de cada semana do que como AuPair.

Meu emprego de uma forma geral era bom, mas como o baby era muito pequeno, eu não tinha muita coisa pra fazer com ele, e pra piorar, de terça e quinta a mãe dele ficava em casa, e aí eu ficava muito tensa porque eu queria arranjar coisas pra fazer com ele, mas simplesmente NÃO TINHA o que fazer! haha

Fiquei nesse emprego por 4 meses até que um belo dia a mãe me disse que não precisaria mais de mim porque ela iria sair do emprego dela e ficaria em casa pra cuidar do filho. Confesso que eu fiquei aliviada pois eu já não estava aguentando mais não ter o que fazer com aquele baby, e eles moravam num lugar muito longe de tudo. Pra eu chegar na rua principal (que era perto da onde meus hosts moravam) eu tinha que descer muitas ruas, e pra subir depois com o carrinho, era um pesadelo!

A mãe me deu 1 mês pra eu achar um outro emprego e eu consegui em 2 semanas, dessa vez eu fui cuidar de uma menina de 1 ano e meio no melhor bairro de San Francisco, perto de muitos lugares legais, e o melhor: ruas planas!
Se você já foi alguma vez pra San Francisco sabe que lá só tem morros, e achar uma área plana, é praticamente impossível.
Eu me apaixonei pela menina logo na primeira visita, a mãe também era demais, e nos demos muito bem! E pra melhorar, eu iria ganhar mais do que na outra casa!

Nesses 6 meses (tempo de validade do status de turista) foi muito bom. Eu conheci muita gente legal, saí muito, mas muito mesmo. Aproveitei tudo que eu podia, saía praticamente de segunda a segunda, todo dia tinha alguma coisa pra fazer. Como eu não morava mais com hosts parents, podia sair e chegar a hora que eu quisesse, que época boa haha.
Também foi quando eu fiz minhas tatuagens, eu tinha feito a minha primeira quando eu era AuPair ainda, mas meio escondido dos meus hosts porque minha host disse uma vez que não gostava de tatuagens. Como eu fiz a minha dentro do dedo, não achei necessário contar pra ela haha.
Mas acabei fazendo mais 4 nesses seis meses e já estou planejando as próximas. Ô negocio que vicia hein!

Também visitava meus hosts e meu kid sempre, eu ia lá a cada 15 dias almoçar ou jantar com eles. Também sempre fazia extra pra eles, pra eu matar a saudade do meu filho e pra ganhar uns Obamas a mais. Nós mantemos uma relação muito boa e nos falávamos sempre.

Meus status de turista venceu em Novembro, saí da casa em que eu estava trabalhando mais ou menos 2 semanas antes de voltar pro Brasil. Minhas ultimas semanas foram um caos, eu tive que me desfazer de mais da metade das minhas coisas pra voltar pro Brasil. Tive que dar muita coisa que eu gostava, foi dolorido, mas fazer o que né, ninguém mandou comprar o mundo todo em 2 anos e meio hahaha

Bom, fiz minhas despedidas, chorei tudo que eu não chorei em 2 anos e meio, e no meu ultimo dia, fui realizar um sonho que eu tinha desde que eu cheguei nos EUA: ir num jogo da NBA!
Eu viciei em basquete assim que eu cheguei aqui e peguei paixão pelos Warriors, assistia a todos os jogos, mas nunca ao vivo. Então eu e a Daff fomos ver o jogo, foi lindo maravilhoso, amei do começo ao fim!
Quando chegamos em casa, foi a hora de me despedir da pessoa mais importante que eu tinha nos EUA, a Daff. (meu voo era de madrugada, então quando eu saísse, ela estaria dormindo) Eu não consigo explicar em palavras tudo que a gente viveu juntas, tudo que a gente dividiu,o tanto de risadas que já demos, o tanto de miles que a gente já percorreu juntas, o tanto de segredos que já compartilhamos, o tanto que já conversamos e muito, muito mais. Ela era minha família lá, e a única pessoa que eu conversava da hora que eu acordava a hora que eu ia dormir (mesmo quando morávamos juntas haha). Foi difícil, teve choro pra dar e vender, mas mesmo com essa despedida, eu sei que ganhei uma irmã pra vida toda.

Meu voo era ás 5am. Acordei ás 2am, peguei minhas mil malas e fui pro aeroporto rumo ao Brasil ver minha família que eu não via há 2 anos.

 

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Powerless

É muito difícil começar um texto onde as palavras se perdem pois meus sentimentos sobre o assunto ainda estão tão confusos. Ainda tá uma explosão dentro de mim, ainda não consegui digerir tudo que tem pra digerir, ainda to tentando acompanhar tudo que está sendo dito, todas as informações, to especulando mil coisas, tentando achar respostas pras perguntas que surgem a cada minuto na minha cabeça. Mas a verdade é uma só: meu ídolo foi embora, pra sempre.

Eu ouvi Linkin Park a primeira vez na vida na casa de uma tia com meus primos, todos mais velhos. Eu devia ter uns 7 anos quando minha prima colocou Hybrid Theory pra tocar e eu só me lembro de ter pensado “esses caras gritam muito”. Algum tempo passou e eu estava na casa de uma outra tia e uma prima estava dando algumas coisas embora, dentre elas um CD pirata, daquela mesma banda de um tempo atrás. Peguei na hora, não pelo som, mas porque eu conhecia uma banda que minha prima mais velha conhecia, e eu me senti “cool” por isso.

Quando criança, eu nunca gostei de Sandy & Junior, Rebelde e afins. Nunca me permiti. Meus primos não gostavam, tiravam sarro de quem gostava. Então eu não gostava também. Não era nenhum sacrifício, meus primos eram (e ainda são) minha referencia pra muitas coisas.
Gostar de Linkin Park, no começo, era um jeito de mostrar pra eles que eu também sabia ser legal que nem eles, que eu também tinha ‘bom gosto’.

O “problema” é que eu comecei a gostar, e muito, de ouvir aquele CD pirata.
Linkin Park passou a ser o papel de parede do meu quarto, de tantos pôsteres que eu tinha. Eu ia na banca toda semana comprar um novo, sempre tinha um espacinho na parede pra mais uma foto. Tinha orgulho demais de gostar de uma banda como essa. Sabia a letra de todas as musicas de cor, via DVD’s deles todos os dias, sabia o que eles gostavam, o que não gostavam, data de aniversário, nome de namorada, nome de filho, significado de tatuagens… Sabia até que o Mike Shinoda odiava quando alguém falava em terceira pessoa.
Foram blogs, cartas, desenhos, e pastas de fotos dedicadas ao Linkin Park e ao meu amor platônico, Mike Shinoda. Eu respirava Linkin Park e na escola as pessoas realmente chegaram a acreditar que meu sobrenome era Shinoda.

A banda me deu forças pra todas as fases da minha vida. Passei pelos problemas normais de uma adolescente, e alguns mais pesados, que eu não tinha que ter passado. Não foi fácil, ainda carrego as cicatrizes comigo. E Linkin Park tava lá, a voz do Chester tava lá, eles estavam me ajudando, e muito, durante todo esse tempo.
Saber que eu podia me desconectar dos meus problemas a qualquer momento e ouvir o Chester e o Mike cantar, me ajudou mais do que eu possa descrever.

Linkin Park evoluiu e eu também. Minha admiração só aumentou a cada album que eles lançavam, um completamente diferente do outro, outro ritmo, outra proposta, outra fase. Muitos não gostavam, mas eu só achava melhor a cada música nova que eu ouvia, ficava admirada com o talento deles de se reinventarem a cada album, e não perderem a essência.

Eles foram 3 vezes pro Brasil, enquanto eu morava lá. A primeira eu era muito nova, e tive que aceitar chorando o não do meu pai. A segunda, foi num festival fora de São Paulo, e como eu ainda não me bancava sozinha, não tive como ir.
Mas na terceira vez, em 2012, eu estava lá. Estava com duas pessoas muito importantes pra mim. A banda tinha acabado de lançar ‘Living Things’, album que me emociona muito até hoje.
Eles abriram o show com ‘faint’. Eu não estava acreditando que eles estavam ali, todos eles, meus ídolos, que eu admirava tanto, há tanto tempo, estavam na minha frente, cantando pra mim. Eu pulei, gritei, gritei muito. Logo depois veio ‘in my remains’, e eu não me aguentei e chorei, chorei muito. O show foi tudo que eu esperava e mais.
Finalmente, depois de tanta espera, eu estava vendo minha banda preferida pela primeira vez.

Depois disso, eu tive a oportunidade de ir em mais 2 shows deles. O último foi há um mês atrás, aqui na Itália. Ah se eu soubesse que seria a ultima vez que eu veria o Chester, a ultima vez que eu ouviria aquela voz ao vivo. Uma voz diferente, uma voz que te envolve, uma voz que transmite muito mais que uma musica, uma voz tão perfeita ao vivo quanto num CD. O show foi emocionante e incrível como os outros, saí de lá renovada, orgulhosa de gostar de uma banda que nem Linkin Park, e com a certeza de que mesmo depois de tantos anos, eles ainda eram os melhores.

No dia 20 de julho de 2017 eu estava trabalhando. Estava cuidando de 4 crianças. E enquanto eles viam televisão, eu fui checar meu celular. A primeira mensagem era da minha prima em um grupo que participamos: “Se for verdade, a Lari vai morrer”. Depois uma mensagem do meu melhor amigo: “Já ficou sabendo?” depois outra amiga: “Eu sinto muito” depois outro amigo: “Você é bem fã de Linkin Park né? pq ele fez isso?” e mais um monte de mensagens similares.
Eu não estava entendendo nada, abri meu facebook e vi em todos os portais de noticias que meu cantor preferido, da minha banda preferida, tinha tirado a própria vida.

Na minha vida, graças a Deus, eu perdi poucas pessoas próximas a mim. Eu não sei lidar muito bem com a morte, eu me considero alguém que demora pra digerir o que aconteceu. É muito difícil de assimilar que uma pessoa que estava presente há pouco tempo, já não está mais. E nunca mais estará.
Eu chorei, eu chorei muito, eu ainda choro e provavelmente eu não vou parar de chorar pelo o que aconteceu.

A essa altura do texto, dá pra entender que Linkin Park não é somente uma banda que eu gosto, dá pra entender que o papel que eles tiveram, e ainda tem, na minha vida é enorme. Então dá pra entender que mesmo eu nunca tendo conhecido, de fato, o Chester, a morte dele me abalou muito mais do que o normal. Afinal, ele estava presente na minha vida mais que muitas pessoas que eu via no meu dia a dia.
Tentar entender o que aconteceu não é difícil. Todos nós temos nossos demônios pra enfrentar, todos nós já passamos por uma fase difícil na vida, por um trauma.  Todos nós temos aquela vozinha dentro de nós tentando colocar a gente pra baixo. Pra alguns ela fala mais alto e com mais frequência, pra outros, é quase um sussurro e ela só vem as vezes. Mas ela está ali, em todos nós. No dia 20 de Julho, a voz de dentro da cabeça do Chester falou mais alto do que ele poderia aguentar.
Difícil é saber que o cara que me ajudou tanto ao longo da vida, que já me deu tanta força pra seguir em frente, que já falou mais comigo através da musica do que um amigo proximo, não conseguiu ser sua própria salvação. Me corta em pedaços saber que dor dele era maior do que tudo que ele conquistou e tinha.
Acho que eu e todos os fãs só queríamos pegar o Chester no colo e fazer tudo que ele fez por todos nós esses anos todos.
A família não conseguiu fazer ele ficar, a banda não conseguiu fazer ele ficar, os fãs não conseguiram fazer ele ficar. E então, ele foi.

Não vai ser fácil daqui pra frente, na verdade, não sei como vai ser. Não sei qual vai ser o futuro da banda, e isso me assusta muito. Mas eu espero que o Chester ache a paz que ele tanto procurou. Pois nós vimos sua luta todos esses anos transmitidas nas melhores músicas já feitas.

“When my time comes
Forget the wrong that I’ve done
Help me leave behind some reasons to be missed
And don’t resent me
And when you’re feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest.”

Lari Shinoda.